Quinta de Lemos apresenta novas colheitas de azeite
28/02/2024Nem só de vinho vive o Enoturismo. O azeite, outro dos produtos mais preciosos da Quinta de Lemos, apresenta-se com uma nova colheita, nas variedades Galega, Cobrançosa e Arbequina. Proveniente de Silgueiros, em Viseu, esta colheita chega ao mercado como um azeite extra virgem de qualidade premium, com notas organoléticas mais maduras em relação ao ano anterior, sobretudo na Galega e na Cobrançosa. «Este ano obtivemos um azeite de qualidade muito superior. Podemos mesmo afirmar que tivemos azeites extra virgem de excelente qualidade, o que vai mais uma vez ao encontro dos requisitos da Quinta de Lemos para o lançamento de novos azeites», refere Cátia Correia, azeitóloga da Quinta de Lemos. «Tal como os vinhos Quinta de Lemos, também os nossos azeites espelham o melhor do Dão e do nosso país, com uma produção de alta qualidade, que representam os padrões de exigência a que nos comprometemos, e que garantem a confiança que os nossos clientes depositam em nós», afirma Pierre de Lemos, diretor-geral da Quinta de Lemos.
Todos os azeites da Quinta de Lemos são extra virgens e têm uma acidez muito baixa, que varia entre 0,12 e 0,18, e podem ser encontrados em três variedades disponíveis: 100% Galega, 100% Cobrançosa e 100% Arbequina. A primeira, uma variedade tipicamente portuguesa, apresenta 0,18 de acidez e caracteriza-se por um azeite perfumado, com pequenos apontamentos de maçã verde. Na boca é doce e harmonioso, com um final de boca longo e persistente a frutos secos. O azeite 100% Cobrançosa, apresenta uma acidez de 0,15, e aroma frutado a erva verde, com notas de folha de oliveira. É harmonioso, com final de boca longo e persistente. A última variedade – 100% Arbequina – tem um sabor frutado maduro, com uma entrada de boca aveludada e notas ligeiras a casca de banana. É um azeite com acidez de 0,12, leve, picante e baixo amargor.
Com aproximadamente 2500 oliveiras, a apanha da azeitona é feita manualmente, de forma cuidadosa, nas árvores de pequeno porte. Nas oliveiras de maior porte é usada uma ferramenta vibratória nos galhos, de forma a não danificar nem partir os ramos das árvores. No fim da colheita, todas as azeitonas são processadas num período máximo de 24 horas, para preservar a máxima frescura e qualidade. As azeitonas são colocadas em caixas até 15 kg e transportadas para o lagar, localizado na própria Quinta de Lemos, onde o azeite é extraído por processos estritamente mecânicos e a frio.
Além dos padrões de qualidade, a sustentabilidade ambiental é outra das grandes preocupações do produtor da região do Dão. À semelhança da vinha, o olival é tratado dentro de um programa de proteção integrada, com preocupação de sustentabilidade ambiental. Este olival possui uma área de 7 hectares, 6 dos quais são reconvertidos para agricultura biodinâmica.
A Quinta de Lemos iniciou a sua produção de azeite em 2007, com uma produção média de 3000 garrafas por ano. Os azeites podem ser apreciados no restaurante Mesa de Lemos e comprados na loja da propriedade.